
Investimentos em imóveis superam renda fixa e Ibovespa

Nos últimos três anos, o que já era bom ficou ainda melhor. A valorização de ativos imobiliários superou a rentabilidade tanto da bolsa de valores como da própria renda fixa.
De 2019 a 2021, a média de valorização dos imóveis no Brasil bateu a casa de 33,5%, de acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança (Abecip).
Na cidade de São Paulo, a valorização dos imóveis chegou a 50,2%, a maior entre todas as capitais, o que indica que a demanda continuou crescendo, mesmo com o aumento da taxa de juros.
Para comparação, no mesmo período, a taxa de juros acumulada do CDI ficou em 13,7%. Ou seja: quem tinha um imóvel e o vendeu durante esse período lucrou mais do que se tivesse deixado o mesmo valor investido na maioria dos produtos de renda fixa.
Isso sem considerar que o imóvel ainda poderia ter sido alugado ou utilizado pelo dono/morador, enquanto uma aplicação de renda fixa não pode ser explorada desse modo.
Mesmo se você investir em imóveis e decidir não vendê-los tão cedo, poderá obter um retorno garantido mensalmente, por meio do aluguel: basta escolher um bem com as características mais buscadas, em uma imobiliária de confiança. E no caso desta modalidade de investimento, o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) é pago pelo inquilino.
A Ibovespa ficou ‘pra trás’ em comparação com imóveis
Em se tratando de investimentos de renda variável, mais especificamente as ações de empresas de capital aberto, entre 2019 e 2021 a valorização do Ibovespa, o mais importante indicador de desempenho médio da bolsa, foi de 14,13%. Ou seja, as principais ações valorizaram menos da metade da média de valorização dos imóveis no mesmo período. Além disso, algumas ações que vinham crescendo tiveram repentinas quedas acentuadas por causa de eventos inesperados, como a pandemia e, mais recentemente, a guerra no Leste Europeu.Estas taxas e fatos evidenciam que os imóveis seguem estando entre os investimentos mais sólidos e seguros que existem. Eles não oscilam tanto de preço e sofrem menos impacto das condições macroeconômicas globais.
Matéria originalmente publicada em MONEY TIMES.Por: